Um remanescente voltará, sim, o remanescente de Jacó voltará para o Deus Poderoso” Isaías 10.21

 

Outubro muitas vezes é lembrado com alegria pelas igrejas protestantes de tradição reformada, como é o nosso caso, porque neste mês comemoramos os grandes feitos de Deus em favor do povo da aliança, através da chamada Reforma Protestante do século dezesseis.

 

A Igreja havia se afastado paulatinamente dos caminhos do Senhor, abraçando práticas que entram em choque com as doutrinas bíblicas, como a oração pelos mortos, a doutrina do purgatório e a crença na possiblidade de salvação pelas obras dos homens. No entanto, embora o remanescente fiel da aliança estivesse debaixo da guarda da igreja romana por séculos, o Senhor não se esqueceu deles. Deus, portanto, de tempos em tempos levantara homens para pregar contra as heresias da igreja dominante da época, como John Wycliff no século XIV, John Huss nos séculos XIV e XI e, finalmente, Martinho Lutero e João Calvino no século XVI.

 

Com a Reforma Protestante, convencionalmente instaurada no ano de 1517, o evangelho antes sufocado pela missa em latim e pelo legalismo agora pôde novamente ser anunciado, seja através da tradução da Bíblia nas mais diversas línguas, dos cânticos e hinos agora acessíveis e entoáveis pela congregação, ou do culto na língua comum do povo.

 

Comemorar os 505 anos da Reforma é comemorar a liberdade de culto, a oportunidade de sermos edificados pelo Espírito Santo em nossa língua, a libertação do legalismo através de usos e costumes e, acima de qualquer coisa, celebrar o cuidado divino para com o seu santo povo, conservado por ele mesmo em meio às sombras da ignorância. Ademais, também é uma forma de celebrar aquele que sempre cuidará dos seus eleitos, em cumprimento de suas promessas.

Rev. Christofer Cruz

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